quarta-feira, 25 de junho de 2008

Do for Her!

A última coisa que eu quero é trasformar um blog tão digno em uma revista de fofoca, e pior...que fofoque sobre a minha vida, mas não tem muito jeito quando o que eu sinto tem de ser colocado pra fora e é bom saber (ou pelo menos imaginar) que isso servirá para alguma outra pessoa (seja como experiencia, como muleta, como ajuda ou simplesmente como entretenimento barato).
É bem difícil falar da nossa vida, já é difícil de falar sobre ela pra nós mesmos, trancados no banheiro, quem dirá pra outras pessoas. Eu detesto falar de sentimentos, mas ao mesmo tempo sou louco para que todos saibam como eu me sinto. Eu sei que é contraditório e confuso, mas eu sou 3 em 1 mesmo, ser contraditório e confuso é da minha natureza. Enfim, estou aprendendo aos pouquinhos a falar sobre mim às pessoas que me interessam saber sobre o que eu sinto. Não é fácil, é muito mais fácil ficar calado e escutar, mas quem disse que eu quero o fácil. Quando se quer algo, você definitivamente sofrerá para conseguir. O problema é quando se trata de querer pessoas, as vezes não basta sofrer para tê-la, você sofre enquanto a tem e depois que perde. O ser humano não devia ser tão frágil, deveria aguentar qualquer coisa, mas qualquer coisa pode feri-lo. Uma facada, um alfinete, um apalavra. Palavras não deviam ter tanto poder, são só um aglomerado de letras...mas até as letras tem um poder imenso sobre o ser humano não é mesmo?! Não é preciso nem mesmo abrir a boca, temos o gesto, temos algo tão insignifante e comum como o olhar para machucar. Um único olhar é capaz de levar qualquer um ao desespero. Como somos fácilmente manipuláveis. Estenda esse olhar para um simples momento de uma hora. Pronto! Temos depressão e sofrimento por uma semana. Chega de falar sobre qualquer coisa específica! Boa noite seres humanos!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mais Uma Última Vez!

Quando falo com você, parece que estou falando pela última vez. Quando te deixo em casa e falo “até outro dia”, não me sinto como se realmente houvesse outro dia. Um vazio na minha alma que me faz respirar com dificuldade e olhar para baixo. Meus instintos me mandam te segurar, meus instintos me mandam ficar junto de você por que não sei se posso vê-la de novo uma vez mais e isso me corrói por dentro. Faço qualquer coisa pra ficar um pouquinho a mais com você. Te levo a lugares que eu não sei nem como voltar, puxo qualquer assunto só pra ouvir você falar e ter um motivo pra te olhar nos olhos. Quando te deixo em casa e penso em como foi meu dia com você, me lembro das minhas palavras e das suas reações e não gosto de nenhuma das duas coisas. Sempre acho que poderia ter falado coisas melhores, ter ficado quieto em certos momentos e ter feito você rir mais, mas isso é passado. Já te deixei em casa e agora tenho que lidar com o vazio, com a incerteza de te encontrar de novo e se eu finalmente contaria tudo pra você caso eu te encontrasse por uma última vez mais!

Heitor Godau 12/06/2008