Quando ando na rua
As pessoas me apresentam seu sorriso pronto
E estendem a mão suada
Mas deixam em pose nua
Todo seu repugnante ser escroto
E a alma deformada
Ninguém nunca tem ciência
De qual sorriso está usando
Apenas vestem um e usam livremente
Sem saber da veemência
Que esse órgão malandro
Teria se usado sinceramente
Por isso convidamos que venha junto
Seja também um ilusionista
E brinque com nossos sentidos
Esqueça o espírito, esse pobre defunto
Traga seu sorriso de artista
Pintado com carvão de corações partidos
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