Nascidos fetos redundantes,
De suas entranhas agonizantes.
Fetos feitos de sangue e mal,
Com iguais lembranças da massa visceral!
A parteira ao seu trabalho está de volta,
Tenta tirar o filho de dentro da mãe já morta.
E na agonia do ser ou não ser,
É feito o que se deve fazer!
Em sua mais fria ambição
É posto a infernal opção,
Do aborto mal ocorrido.
Em sua mais louca alucinação
Foi nascido como no fim da digestão,
Que agora não passa de embrião digerido!
Heitor Godau – 18/11/2003
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